Harangszó, 1957 (4. évfolyam, 1-12. szám)

1957-04-01 / 4-6. szám

Primeiros passos da Prímáira Igreja Evangélica da America Há precisamente, 400 anos, que ia manhä de hoje, desembarcou na ilha de Sergipe, atualmente ViL legaignon, onde esté instalada a nossa Escola Naval, a Missäo Calvinista, so­­licitada pelo chefe da Franga Antarcti­ca a Calvino, chefe da Igreja Reforma, da de Genebra. Aportando terras da América, о primeiro pensamento dos huguenotes se dirige para Deus. Antes do contacto com Durand de Villegaignon, о vice-rei da terra, a co­­munhäo com о Senhor dos Céus e da Terra. E na pequenina praia que os se­para dos muros do Fortim, os calvinis­­tas agradecem a Deus por se “verem livres dos riscos e perigos da viagem e por pisarem as terras desejadas da Franga Antartica, сото nos conta Jean de Lery, testemunha ocular e о histo. riador da Missäo. Tendo ä frente a empolgante figu­ra do venerando Felipe de Corguille­­ray, ladeado dos pastores Pierre Ri­­chier e Guilhaume Chartier e seguido de 14 calvinistas, os caravaneiros do Evangelho se dirigem ao Forte de Co­­ligny, onde Villegaignon os aguarda, revestido de trajes sumptuosos, cerca. do de sua guarda escocesa e ao troar de canhőes. О Senhor de Corguilleray, velho nobre francés, amigo intimo do almi­­rante Gaspar de Coligny e os dois mi­nistros de Deus, com о ardor missioná­­rio que os empolga, reafirmam, sob о céu americano e diante do lugar-tenen. te de Henrique II, rei da Franga, о pro­posito cristäo de organizar na Nova Terra, no seio da civilizagäo que se pro­cura criar, uma Igreja de Cristo, do ti­­po genebrino e nos moldes apostólicos. Villegaignon responde, solene, äs palavras dos missionários. Era, diz ela, о seu velho desejo, о sonho do seu со. ragäo — viver para о servigo de Deus, debaixo do céu da Nova Franga — e com as mäos levantadas, agradece a Deus a chegada feliz da Missäo Calvi­­nista, que era, diz ainda, desde tanto tempo ardentemente pedida. E, voltan­­do-se para os recem-vindos e a todos abrangendo сот о olhar firme declara: ‘•E’ minha intengäo criar, aqui, um re. fúgio para os fiéis perseguidos na Franga, na Hespanha, e em qualquer outro país de além-mar, a fim de que, sem temor do rei, nem do imperador ou de outros potentados, possam servir a Deus com pureza, conforme a sua vontadé”. Tornando as palavras em agäo, co­­movido pelo instante que entäo se vi­ve, Villegaignon reune tőda a guarni. gáo do Forte para um culto solene de gragas a Deus. Agora, näo é mais о grupo calvi­nista que, de cabega descoberta e joe­­lhos em terra, ä beira-praia, procura 4

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